Feira Medieval de Serpa 2010
Foto Pedro Horta
Ahh. Se eu a tivesse. A máquina do tempo.
Não queria o número do totoloto de amanhã.
Não queria o nome do sucessor do professor.
Não queria sentir a vertigem dos prédios de amanhã.
Não queria saber a hora exacta do último dia.
Se eu a tivesse...a máquina do tempo...
Iria ver as velhas ruas de Grândola, de Lisboa, de Beja e de todas as terras que pudesse.
Procuraria os antigos caminhos.
Provaria os antigos sabores.
Só queria saber como é que foi.
Não me interessa o amanhã.
Só viver o presente e conhecer o passado.
Se eu a tivesse era assim que seria.
5 comentários:
Se a tivesses...
...pedia-ta emprestada!...
Também queria essa máquina para chegar facilmente até todos vós!
Pois não a tenho.
Se a tivesse emprestava ao meu amigo Frade...
E regressaria ao pátio da velha escola primária...
Mas não a tenho.
Mas não faz mal. Podemos sempre sonhar...
Se eu tivesse a máquina do tempo colocava-a num pedestal... entre o caos e a ordem. Entre o vácuo vazio e o tudo concentrado, nesse vai e vem intemporal...ficaria eternamente, longe de mim.
Pura e simplesmente deixava de fazer perguntas.
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