Todo o caminho termina onde queremos. E aí dizemos: Consegui chegar ao fim do caminho.
Tal como cantava Vitorino..."Não me pergunto onde vou. Os caminhos nunca acabam", também eu, Aprendiz de Marginal do Sec. XXI, recuso(-me) dar o caminho por terminado.
E assim, percorro ruas, ora estreitas ora Avenidas, sempre com a incerteza do sentido do próximo passo.
E isso é incómodo e incomoda-me.
Seria bem mais fácil parar e gritar do alto de qualquer banco improvisado de Cátedra:
- Aha...cheguei.
E assim seria reconhecido como pertencendo ao grupo daqueles que chegou a algum lado porque sempre soube para onde queria ir.
Ninguém afirma que desistiram a meio...
Não...chegaram!...e rápido...
Eu não. Prefiro o desconforto do caminho.
E não me importo que me apontem o dedo dizendo...lá vai o louco, que não sabe para onde vai.
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