Igreja do Carmo
Panorâmica obtida através de duas Fotografias Pinhole
Panorâmica obtida através de duas Fotografias Pinhole
Esta é a Igreja do Carmo, situada em Beja.
No fim de Tarde, e já de regresso a casa parei por uns momentos, tentando aproveitar a luz já fraca.
Apontei a lata de rebuçados e tirei duas fotografias, as quais uni com o Photoshop a fim de obter uma imagem panorâmica.
O Carro que está mesmo em frente à máquina surgiu ali na pior hora.
Para além de ter tapado um pouco a vista, senti algum desconforto quando os olhares de quem dele descia, pareciam procurar nos meus uma justificação válida para o facto de estar com uma lata preta, cheia de fita-cola, parado no passeio, a olhar para uma igreja, a contar até trinta.
Sorri. E eles riram.
Adiante.
Esta Igreja é actualmente usada como Igreja da Paróquia de São João Baptista.
E porquê?
Vejam o post sobre a Travessa do Cepo ( Locais I), e reparem que em 1920 foi derrubada a Igreja de São João Baptista, que se situava junto ao Teatro Pax-Julia.
Era essa a Igreja Paroquial da Freguesia.
Tentei saber a data da sua fundação, não o descobri.
Contudo deixo um dado interessante...
Em 1808, na Véspera de São João Baptista, o Povo de Beja revoltou-se contra o exército Francês.
Resultado: Massacre da Cidade!
Os Franceses fazem soar, junto ao Bairro das Alcaçarias o toque da degola e entram por Beja a dentro através da Porta de Aviz...
No final ainda há tempo para executar alguns (mais de mil) Bejenses junto à Igreja do Carmo, num terreno baldio, tendo sido aberta uma vala comum.
Se os corpos já foram inumados, se o local da vala é conhecido...não sei.
Sei que o massacre foi tão forte que os Franceses chegaram a afirmar no dia seguinte: Alentejanos: Beja Revoltou-se, Beja já não existe.
Parece que esta Igreja está desde há muito ligada a São João Baptista... Se acreditasse nestas coisas diria que São João Baptista quis de alguma forma honrar os mártires de 1808...promovendo ( ou permitindo) o derrube da sua Igreja em 1920, a fim de ser esta a sua Igreja Paroquial... Mas como não acredito... Seria o mesmo que afirmar que Judas....
Aqui fica o mapa de 1890, em que se vê a Igreja do Carmo ( canto superior esquerdo) já fora do perimetro da Cidade. Qual seria o terreno baldio? Parece óbvio.
No fim de Tarde, e já de regresso a casa parei por uns momentos, tentando aproveitar a luz já fraca.
Apontei a lata de rebuçados e tirei duas fotografias, as quais uni com o Photoshop a fim de obter uma imagem panorâmica.
O Carro que está mesmo em frente à máquina surgiu ali na pior hora.
Para além de ter tapado um pouco a vista, senti algum desconforto quando os olhares de quem dele descia, pareciam procurar nos meus uma justificação válida para o facto de estar com uma lata preta, cheia de fita-cola, parado no passeio, a olhar para uma igreja, a contar até trinta.
Sorri. E eles riram.
Adiante.
Esta Igreja é actualmente usada como Igreja da Paróquia de São João Baptista.
E porquê?
Vejam o post sobre a Travessa do Cepo ( Locais I), e reparem que em 1920 foi derrubada a Igreja de São João Baptista, que se situava junto ao Teatro Pax-Julia.
Era essa a Igreja Paroquial da Freguesia.
Tentei saber a data da sua fundação, não o descobri.
Contudo deixo um dado interessante...
Em 1808, na Véspera de São João Baptista, o Povo de Beja revoltou-se contra o exército Francês.
Resultado: Massacre da Cidade!
Os Franceses fazem soar, junto ao Bairro das Alcaçarias o toque da degola e entram por Beja a dentro através da Porta de Aviz...
No final ainda há tempo para executar alguns (mais de mil) Bejenses junto à Igreja do Carmo, num terreno baldio, tendo sido aberta uma vala comum.
Se os corpos já foram inumados, se o local da vala é conhecido...não sei.
Sei que o massacre foi tão forte que os Franceses chegaram a afirmar no dia seguinte: Alentejanos: Beja Revoltou-se, Beja já não existe.
Parece que esta Igreja está desde há muito ligada a São João Baptista... Se acreditasse nestas coisas diria que São João Baptista quis de alguma forma honrar os mártires de 1808...promovendo ( ou permitindo) o derrube da sua Igreja em 1920, a fim de ser esta a sua Igreja Paroquial... Mas como não acredito... Seria o mesmo que afirmar que Judas....
Aqui fica o mapa de 1890, em que se vê a Igreja do Carmo ( canto superior esquerdo) já fora do perimetro da Cidade. Qual seria o terreno baldio? Parece óbvio.
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