Filme Asa 200 de uma tranca de uma casa Celta
Numa aldeia o sinal indicava que seguindo por ali chegaria a uma casa Celta.
Uma casa Celta...? Que diabo...
Era verdade. No meio da Aldeia uma casa, quase ruína, com telhado de colmo.
Uma velha sentada à porta.
Posso entrar? A casa é sua?
É sim, faça favor...arranjando o cabelo franqueou-me a porta. Faz favor.
Com a sua licença....entrei.
Lá dentro, uma visão miserável.
Umas escadas velhas e sebentas, em madeira.
No primeiro andar uma divisão tão digna como um simples curral.
Posso fotografar?
Pode sim...arranjando de novo o cabelo, sentido-se logo enganada quando reparou que a objectiva apontava para outro local.
Criei aqui os meus cinco filhos. Passo aqui o Inverno, é mais quentinho.
E não lhe arranjam o telhado?
Não senhor, um dia vieram aqui uns a mandado do Padre Fontes e puseram-me luz. Agora telhado não...Já ninguém trabalha o colmo.
Quer comer? ( perguntou-me ela).
Não, muito obrigado. Vamos agora almoçar.
Mas já vinha a vizinha com uma sandes de queijo. Pegue.
Aceitei.
E fui.
Deixei-a à porta, tal como a encontrei.
Sentada a olhar para o telhado caído de colmo, que não a protege do frio e da chuva...
...mas que atrai turistas à aldeia.
Uma casa Celta...? Que diabo...
Era verdade. No meio da Aldeia uma casa, quase ruína, com telhado de colmo.
Uma velha sentada à porta.
Posso entrar? A casa é sua?
É sim, faça favor...arranjando o cabelo franqueou-me a porta. Faz favor.
Com a sua licença....entrei.
Lá dentro, uma visão miserável.
Umas escadas velhas e sebentas, em madeira.
No primeiro andar uma divisão tão digna como um simples curral.
Posso fotografar?
Pode sim...arranjando de novo o cabelo, sentido-se logo enganada quando reparou que a objectiva apontava para outro local.
Criei aqui os meus cinco filhos. Passo aqui o Inverno, é mais quentinho.
E não lhe arranjam o telhado?
Não senhor, um dia vieram aqui uns a mandado do Padre Fontes e puseram-me luz. Agora telhado não...Já ninguém trabalha o colmo.
Quer comer? ( perguntou-me ela).
Não, muito obrigado. Vamos agora almoçar.
Mas já vinha a vizinha com uma sandes de queijo. Pegue.
( lembrei-me de uma história que o MEC contou há alguns anos, quando a tirar o Doutoramento lhe surgiu uma senhora com umas batatas fritas embrulhadas num papel de jornal, oferecendo-se para matar a fome a si e à sua família, as quais ele aceitou e devorou com especial gratidão.)
Aceitei.
E fui.
Deixei-a à porta, tal como a encontrei.
Sentada a olhar para o telhado caído de colmo, que não a protege do frio e da chuva...
...mas que atrai turistas à aldeia.
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