Há dois dias, quando procurava imagens para decorar o meu laboratório, encontrei-a num site enviado por um daqueles Mestres, que parece que adivinha as coisas...
Não sei o nome, nem do autor nem da Obra, mas gosto dela.
Extrai-lhe, há alguns anos, um determinado sentido, que ainda hoje me parece adequado.
Retrata um "alquimista" que na ânsia de transformar o chumbo em ouro, gastou todas as economias da sua pobre esposa ( e dele, claro está).
A bolsa caída....
O lamento da esposa...
A facis revelando a avidez do "filosofo"...
A última moeda depositada no cadinho...
Um manuscrito contendo , qui çá , o plano da Obra Alquimica...
Obviamente que estamos perante um alerta sério para todos os aprendizes de Alquimista...
Mas não só.
Não nos devemos esquecer que o destino, contém em si, o percurso.
Não é possível, conforme nos diz o quadro desta postagem, realizar a Grande Obra, simbolo de pureza, perfeição, harmonia, entendimento perfeito do Universo, se formos motivados pela avidez, pela busca do metal.
Tal só nos trará apenas miséria.
Da mesma forma ensina-nos que podemos medir a obra pelo criador
Da mesma forma explica-nos que entre os fins e os meios existe uma relação indissociável, não nos sendo possível definir um sem o outro.
Pensemos nisto quando por vezes ataviamos caminho, pensando que assim chegamos mais depressa.
É que o destino...nada mais é do que o fim do caminho
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